quinta-feira, 26 de abril de 2012



A imperfeição do amor

Sentir frio e calor
Falar  e calar
Morder e assoprar
Esconder ou revelar o amor
Vejo em ti os olhos fundos
Como se tivesse a obrigação
De ser todo o mundo
E todo mundo ser você
Teu semblante erradia beleza
Quando es percebido
Mas se passas por escondido
Vive em profunda tristeza
Sua Afrodite é mais viva e aplicada
Do que sua Atenas
O que serias de te
Com um reflexo apenas?
Tu caminhas com firmeza

Mas não deixa
Que os outros caminham também
A igualdade não te convém
Tem cores vibrantes
Olhos brilhantes
Mas torna todos invisível
Isso sim lhe é cabível
A beleza é sim notável
Teus olhares são de escuridão
Tenho pena de te
Ser que amo
Pois vive só  de ilusão







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