sexta-feira, 18 de julho de 2014
O amor é burro, o amor é cego, ou pior, só enxergar o que quer vê. O amor é injusto, não se engane amigo, o amor é terra de ninguém, não há reciprocidade, não há respostas para as perguntas, não há lógica nenhuma,o amor é a fraqueza do ser humano, o amor cria lobos em pele de cordeiro, te ilude, te engana, passa perna em você fácil, fácil, o amor é essa merda toda. E todos querem te iludir, te mostrando desde criança os romances da Disney, querem que você cresça com essa utopia, essa conversa pra boi dormi, é muitas vezes por amor, que pessoas matam, e se matam, física e psicologicamente, é quase sempre por amor que todos querem ser ricos e famosos. Tudo na vida, tem sempre uma mão dessa merda de amar. O amor é uma droga, e nós somos todos traficantes e usuários desse mal, que, a cada dia nos mata um pouco. E para terminar meu discurso fúnebre: por favor, me sirva mais uma dose de amor.
Quando
Sou um turbilhão de
sentimentos
Quando tu me apareces
Sou um milhão de
rugidos
Quando tu me enganas
Sou apenas um coração
partido
Quando tu me entorpeces de verdades
Sou infinitas dores
Quando tu me dizes que não me ama
Sou apenas escuridão
Quando tu me mentes
Sou realmente paixão
De um coração não inteligente
Claro que eu vou te escrever
E dependendo de como me trates
Eternizar-te-ei
Te eternizarei em poesia
Se me amares teras versos emotivos
Se me machucares teras versos repulsivos
Se somente passares por mim
Terá um soneto, um dueto por fim
Pois das profundezas do meu pensamento
Eu te invento
Eu te alento
Eu te poetiso
E assim, te eternizo
A menina
Olhe para aquela menina
Tão nova e tão bela
Olhe,olhe bem para ela
Tão segura e tão na dela
As vezes sorri e quando o faz
Seus olhos ficam miúdo
E até desaparecem
Somem em seu rosto frágil
De uma menina oblíqua
Os tolos que a admiram
enlouquecem
Envelhecem, desistem
Um coração forte
Uma redoma de vidro
A cada suspiro um corte
A cada dor um gemido
As vezes quer tanto o passado
Que chega até a chorar
As vezes se perde tanto no presente
Que chega a se assustar
Ninguém há entende
Ela mesmo nao sabe o que é
Se uma menina
Ou apenas uma mulher
Mulher de lua
Que muda de fases
Esta cheia de buracos
Lacunas, aspas, interrogações e crases
Um sopro,um ruído,um caco
Ela sempre exigiu demais do destino
Mas estimulo, mas canção, mas paixão
Ela sempre exigiu demais do destino
E talvez esse seja seu único pecado
Tem dias que ela acorda
E pensa: e agora? O que eu vou fazer
E como nunca sabe a resposta
Apenas aceita a condição de viver
Ela queria ser mais normal
Queria ter a ignorância que todos tem
Porque quando não se pensa demais
Não se sofre e nem se sente mutante
Quando se sente perdida
No mesmo instante
Ela olha pro céu e vê tudo rodar
Aí ela para, respira e pensa:
Calma, eu vou recomeçar
E recomeçava, sonhava, parava
E nunca estava bom
Tudo dava um nó
Então aceitava a realidade
Que nasceu e iria morrer só
Pensava em mudar
Queria fugir
Queria ficar
E sabia que sua sentença era saber demais
E corria com toda a crença de ser voraz
Aí eu olha pra essa menina
Tão jovem e tão bela
Ela vive em ruínas
Que ela mesma fazia
Transformando em poesia
O mundo só dela
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